Projetado por Paulo Mendes da Rocha, o Centro Champalimaud , do arquiteto indiano Charles Correa, surge às margens do rio Tejo. Tem a função de abrigar um conceituado centro de pesquisas de ponta e o tratamento de câncer num único local.
Uma arquitetura harmônica, os olhos conseguem percorrer a obra toda sem se confundir ou deixar passar algum elemento da persepção visual.
Como se percebe, parte dos traços são orgânicos, com formas geométricas curvas, o que dá movimento ao elemento em questão, trazendo um belo resultado.
Foram usadas cores claras e ‘limpas’ nos materiais de revestimento tanto no exterior quanto no interior.
A iluminação natural dos ambientes do edifício foram precisamente trabalhadas, com vãos de vidro que permitem uma boa entrada para a luz natural.
Nessa edificação se encontram três blocos: A, B, e C; que são repartidas entre eles funções diferentes. O bloco A se resume em diagnóstico, tratamento e pesquisa; o bloco B fica com as partes de auditório, área de exposições, restaurante e escritórios; e o bloco C se limita a um anfiteatro ao ar livre.
Entre esses três blocos há uma praça pública que corta em diagonal todo o terreno chegando às margens do rio Tejo.
Um espelho d’água com fundo infinito dá a impressão de que o local se conecta ao rio.
Nesse centro cerca de 440 cientistas de 20 países trabalham em pesquisas de ponta.
A biblioteca do centro, de piso duplo, fica no cruzamento das duas alas do térreo e funciona como ponto de encontro para cientistas, médicos e pacientes.
fonte:Arcoweb