Caros leitores,
Eu, Débora Bonetto, dona do blog, estudante de arquitetura, expus o texto de WALCYR CARRASCO, com o título da matéria ”Arquiteto: minha vontade ou a do cliente?” pois eu realmente acho que se o profissional age sem profissionalismo acaba atrapalhando os que realmente querem trabalhar com honestidade e respeito.
Na minha visão, um arquiteto antes de começar a projetar, seja o que for, tem que estabelecer prioridades e, para mim, a vontade de quem está comprando o seu serviço, é mais do que importante! Precisamos sim atentar ao máximo para o que o cliente tem em mente e qual é a sua vontade. Ele te contratou para realizar o que ele quer, imagino…
Eu concordo que muitas vezes o cliente acaba se equivocando em certas ideias, mas é aceitável pois ele não tem o amplo conhecimento que um profissional da área tem. Mas isso não é, de jeito algum, um problema. Pode-se muito bem canalizar essas ideias para que se obtenha um excelente resultado.
Penso que, quando o cliente dá alguma opinião ao arquiteto, este deve acatá-la e, se realmente o arquiteto souber que aquela determinada vontade do cliente não funciona ou não encaixa no projeto em geral, deve conversar com o cliente a fim de chegar a um acordo, e antes de tudo, mostrar a ele o porquê quer que mude.
Não é aceitável de um profissional jogar suas ideias e gostos ao cliente esperando que pelo fato do arquiteto ser um profissional formado, o cliente aceite tudo de bom grado, muitas vezes por inibição! Temos que lembrar que ninguém é igual a ninguém, que cada um tem um jeito, um gosto, uma opinião, uma maneira de ser.
Eu sou estudante, ainda tenho muito a aprender, mas já tenho certo comigo de que estamos realizando sonhos de pessoas e que elas merecem ter o que podemos dar de melhor a elas, ou seja, a realização dos seus objetivos e um trabalho bem feito.
Quando eu projeto, seja para quem for, procuro manter a ideia do cliente sempre destacada.A maior realização de um verdadeiro profissional está em ajudar o cliente a chegar onde almeja e fazer com que ele se sinta satisfeito pelo seu trabalho, ou seja, transformar as ideias dele em formas concretas!
Por: Débora Bonetto. Designer de Interiores e futura Arquiteta.