Arquiteto: Affonso E. Reidy
Obra: Museu de Arte Moderna
Local: Rio de Janeiro, Brasil
Ano: 1954- 1967
Sobre o Museu:
Localizado no meio do jardim do Aterro do Flamengo, com um cenário privilegiado, Affonso E. Reidy pensa em um sistema que permitia a contemplação da paisagem da Baía da Guanabara sem obstáculos, ou seja, perfeita inserção no lugar.
O MAM Rio é considerado uma das mais importantes instituições culturais do Brasil.
O Museu é uma organização particular e sem fins lucrativos.
Em 1978 ocorreu um incêndio em que se perdeu 90% do acervo. Em 1982,após longos trabalhos de restauração, o museu volta à ativa.
Sobre a arquitetura:
Adepto da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o entorno.
Arquitetura Racionalista:
A arquitetura racionalista é uma corrente surgida na Europa após a Primeira Guerra Mundial.
• Esqueleto estrutural do edifício no lugar de simetria axial
• Predileção pelas formas geométricas simples, com critérios ortogonais
• Emprego da cor e do detalhe construtivo no lugar da decoração sobreposta
• Concepção dinâmica do espaço arquitetônico
• O uso limitado de materiais como o aço, o concreto ou o vidro (novos materiais)
Sobre a estrutura:
A estrutura é em tesouras transversais de concreto bruto, dispostas lado a lado, de 10 em 10 metros. Permitindo a transparência total do edifício, também possibilitando imensos espaços internos e uma flexibilidade na organização das salas de exposição.
imagem: vitruvius
O primeiro andar pousa no cotovelo dos braços em V dos pórticos, está livre em toda sua superfície. As lajes superiores estão suspensas por tirantes de ferro, contribuindo parcialmente para o nível inferior e resultando em um jogo de cheios e vazios (estudados cuidadosamente); podendo ser chamado de continuidade espacial. O recurso utilizado no caso do pilar em V consentiu a dupla sustentação do edifício.
Apesar da impressão de simplicidade do edifício, esconde a complexidade das soluções técnicas, como por exemplo, a solução do apoio, equilibrando os esforços na base do pórtico gerando um momento contrario, devido ao apoio da laje arqueada do primeiro pavimento no segmento menor do pilar.
O conjunto final da obra resulta em um trapézio isóscele (130 metros de comprimento x 25 metros de largura), sustentado por essas tesouras transversais procedendo a horizontalidade do conjunto.
Fontes: wikipedia, monolitho blog, vitruvius